Você se encontra em um cenário urbano distópico, com alguns trabalhadores à sua disposição para deixar sua marca no mundo. Como a maioria das pessoas em ficções distópicas, seus trabalhadores são alheios à própria situação. Esse mundo é tudo o que eles conhecem, e você pode usá-los como quiser.
O mundo como conhecemos acabou, e em seu lugar surgiu a cidade de Euphoria. Acreditando que uma nova ordem mundial é necessária para evitar outro apocalipse, a elite euforiana ergueu altos muros em torno de sua cidade dourada e promoveu a “igualdade intelectual” acima de tudo. Liberdades pessoais foram abolidas; o conhecimento do passado, apagado. Tudo o que importa é o futuro.
Os euforianos não estão sozinhos. Fora da cidade vivem os Wastelanders, aqueles que experimentaram o apocalipse em primeira mão — e têm as cicatrizes e memórias para provar isso. Eles formaram uma sociedade de historiadores e fazendeiros, vivendo entre os sucateiros e restos esquecidos do passado.
Mas há mais no mundo do que a superfície da Terra. No subsolo, encontra-se a cidade oculta de Subterra, habitada por mineradores, mecânicos e revolucionários. Mantendo seus trabalhadores literalmente no escuro, eles criaram uma rede improvisada de canos e esgotos, vapor e engrenagens, passagens secretas e escadarias escondidas.
Em Euphoria: Build a Better Dystopia, você lidera uma equipe de trabalhadores (dados) e recrutas (cartas) para conquistar o controle desse mundo distópico. Você gerará recursos, cavará túneis para infiltrar-se em territórios rivais, construirá mercados, coletará artefatos, fortalecerá alianças e cumprirá agendas secretas.
Euphoria é um jogo de alocação de trabalhadores em que os dados representam seus funcionários. O número mostrado no dado indica o conhecimento do trabalhador — ou seja, o nível de consciência dele sobre estar vivendo em uma distopia. Esse conhecimento pode conceder bônus e afetar a interação entre os jogadores. Mas cuidado: se o conhecimento coletivo de seus trabalhadores ficar muito alto, um deles pode desertar.
Você também contará com duas cartas de recruta de elite: uma já é leal a você, enquanto a outra precisará ser convencida. É possível revelar e usar esse recruta relutante ao atingir certos marcos no jogo… ou deixando que outros jogadores, sem querer, atinjam esses marcos para você.
Seu caminho para a vitória será construído com o suor de seus trabalhadores, a força de suas alianças e os túneis que abrir para infiltrar-se em outras áreas do mundo. Mas, no fim, a vitória vem por meio de controle de área, conquistado ao construir mercados que impõem severas restrições às liberdades dos outros jogadores, mudando o rumo da partida e abrindo novos caminhos para vencer. Você também pode se concentrar em coletar artefatos do mundo antigo — objetos de lazer raríssimos nesta sociedade utilitarista. A elite distópica os valoriza muito, especialmente pares iguais, e está disposta a trocar grandes porções de terra por eles.
Quatro sociedades distintas, todas aguardando para que você reescreva a história. O que você está disposto a sacrificar para construir uma distopia “melhor”?